sexta-feira, março 31, 2006

Não podia faltar


Uma coisa que me tinha passado pela cabeça e que depois me esqueci, foi vir por aqui uma foto deste pessoal porreiraço que conheci melhor há algum tempo atrás. É giro como foi preciso fazer tantos quilómetros para se poder aprofundar conhecimentos com determinadas pessoas. Será do ar aqui de Portugal? Bem... Seja como for, o que interessa é que aconteceu! Mais vale tarde que nunca! Mas é pena que tenha sido tão tarde! Se bem que nunca é tarde! (E podia continuar aqui com este jogo de palavras. Mas tenho mais coisas para fazer!)

quinta-feira, março 30, 2006

Para todos aqueles que dizem que o F.C.P. está a ser levado ao colo pelos árbitros

Não se esqueçam deste "pequeno" episódio...

quarta-feira, março 29, 2006

Mais coisas estranhas

Desta feita, a coisa estranha que vou relatar passou-se esta tarde no bar da FDUP... Estando eu com um grupo de amigos e amigas, abeirou-se de nós uma personagem pitoresca daquelas que à distância se nota que têm algum problema. Na realidade, tratava-se de uma personagem do sexo masculino que aparentava ter alguns problemas psíquicos. Na nossa linguagem (ultra) técnica de jurista, estávamos face a um inimputável.
O curioso do indivíduo é que apenas se dirigiu aos elementos do sexo feminino, perguntanto o que estudavam. Depois de responderem que estudavam Direito, ele entregou uma tira de papel a cada uma e continuou o seu caminho. A tira de papel dizia: "Olá miudas!!" Depois aparecia uma foto dele a preto e branco e seguidamente continuava o texto "Miudas! Criei um site para vocês! Podem o visitar em ...."
Todos ficamos a olhar estranhamente uns para os outros e depois, discretamente, começaram os risos. Como os telemóveis agora são fantásticos e as mulheres muito curiosas - facto que não tem a ver com agora. Isso sempre foi assim - lá fui eu gastar dinheiro para ver do que se tratava...
Conselho: cuidado com os inimputáveis! As medidas de segurança têm mesmo que existir!
Agora fica ao vosso critério imaginar o resto da estória. Basta consultarem olamiudas.no.sapo.pt e já podem fazer uma pequena ideia do que se passou a seguir...

terça-feira, março 28, 2006

Coisas estranhas e gostos requintados

Como aqueles que me conhecem bem sabem, o estilo de música que aprecio provoca reacções estranhas sempre que o refiro. Ora, é mesmo por causa e sobre isso que aqui venho escrever.
Quando alguém gosta de jazz e o afirma, a reacção das outras pessoas - que não gostam de jazz - normalmente é qualquer coisa do género: "Gostas? Eu não!". Quando alguém gosta de house e o afirma, a reacção das outras pessoas - que não gostam de house - normalmente é qualquer coisa do género: "Gostas? Eu não!". Quando alguém gosta de pop e o afirma, a reacção das outras pessoas - que não gostam de pop - normalmente é qualquer coisa do género: "Gostas? Eu não!". Quando alguém gosta de techno e o afirma, a reacção das outras pessoas - que não gostam de techno - normalmente é qualquer coisa do género: "Gostas? Eu não!".Quando alguém gosta de bossa nova e o afirma, a reacção das outras pessoas - que não gostam de bossa nova - normalmente é qualquer coisa do género: "Gostas? Eu não!".

Então porque raio é que, quando eu digo que gosto de metal, as outras pessoas que não apreciam o estilo respondem com um fantástico: "Porra!! Tu gostas disso?!".
O que é que o metal tem - ou não tem - para provocar tal reacção? Se calhar é mesmo por ser um estilo especial, sui generis e, como tal só pessoas especiais o conseguem deixar entrar sem qualquer problema.
Sinceramente, acho que a piada de um estilo musical e de um concreto gosto por uma determinada banda está mesmo aí. Eu arranjo sempre bilhetes para os concertos das bandas de que gosto! E porquê? Porque são bandas com um público restrito, quiçá por fazerem apelo a sentimentos não-standardizados. O que interessa é que não são uns U2 que esgotam os bilhetes nos primeiros 10 minutos de venda dos referidos bilhetes. Bandas que tocam música do mais vulgar que há e, por isso, chegam aos corações de tanta gente.
Sei lá... É mais uma opinião que, como vós sabeis (se têm acompanhado o blog) é como o buraco do cú!

domingo, março 26, 2006

Sagrado e profano

Há cerca de um ano percebi a distinção entre aqueles dois conceitos que pus no título do artigo. Para aqueles que possam não saber bem a diferença, eu vou explicá-la aqui de forma sintética. Basicamente, sagrado é tudo aquilo a que as pessoas dão um grande significado e, no que interessa aqui, estou a referir-me aos aspectos religiosos. Por outro lado, o profano são todas aquelas manifestações exteriores que visam celebrar a religião, v.g., procissões e coisas desse género. Aparentemente há uma confusão entre estas duas coisas, e pelo que percebi, há uma tentativa - creio eu que da parte da Igreja - para distinguir bem as duas coisas. Porque a transformação da crença cristã em meras manifestações exteriores pode conduzir ao esvaziamento de sentido do culto. Ora tudo isto para chegar onde?

Fez ontem um mês que perdi a primeira pessoa com quem tinha uma relação próxima, se bem que ainda não tão próxima quanto isso. E como é tradição religiosa católica, costumam celebrar-se missas pela alma das pessoas ao sétimo dia, bem como a quando da passagem de um mês sobre a data da morte. Já tinha ido ao funeral e missa do sétimo dia mas só ontem é que tomei consciência de uma coisa: a missa está cheia, no meu entender, de elementos de carácter profano! Se bem que se trata de uma celebração feita dentro de portas, e assim não há uma manifestação exterior de nada, dentro dessas mesmas portas assiste-se a uma série de acontecimentos profanos - pelo que eu percebi ser profano.
De notar o seguinte: eu sou católico, não praticante e não nego a minha fé. Portanto, não é um ateu nem agnóstico que está aqui a escrever. E no fundo, crendo que este blog é lido por mais alguém que não os meus amigos, o que eu quero mesmo é ser esclarecido. Não querendo eu dizer que os meus amigos não saibam esclarecer-me...
Voltando à questão. Por exemplo, todos aqueles gestos que se fazem enquanto se dizem determinadas coisas... Depois estavam lá os meus "amigos" escuteiros que fizeram uma série de oferendas a meio da celebração. Ora esse acto de oferenda não cabe no conceito de profano? Mas há mais! A cerca altura toda a gente de deve cumprimentar - geralmente cumprimenta-se quem está ao lado. Independentemente de quem seja. Não é estranho? Outra coisa! A exteriorização de sentimentos feito através de frases feitas que saem mecanicamente das bocas dos fieis! É estranho... Para mim é.Eu identifico-me com o sentimento mas não me consigo identificar com aquela forma de o demonstrar...

Concluindo, se eu disse o maior disparate do mundo, corrijam-me por favor!

sexta-feira, março 24, 2006

Missão cumprida

Depois de ter conseguido cumprir o fantástico objectivo a que me tinha proposto, voltei. Para os mais distraídos, o objectivo era não escrever todos os dias. Ora, consegui não escrever ontem, portanto, objectivo cumprido! Tentando cumprir o segundo objectivo (escrever dia sim, dia não) aqui estou eu! A questão é: depois de ter passado uma agradável semana longe da minha rotina europeia, não há muito que se possa vir aqui dizer... Além disso já nem sequer sofro daquele problema que era "a pior invenção do mundo"... Portanto, estou mesmo sem assunto... Bem... Até Domingo!

quarta-feira, março 22, 2006

Princípio do fim?

Para mim uma das coisas que fazia parte do conceito de blog era todos os dias aparecer qualquer coisa de novo por aqui. Tirando a minha estadia do outro lado do mundo, vinha vindo cumprindo o meu objectivo e escrevendo todos os dias qualquer coisa, ainda que muito oca. Ora, ao vir aqui escrever isto, volto a sentir o dever cumprido mas, isto vai ter que mudar. É que, sempre que me mentalizo que vou para a secretária estudar um bocadito, acabo por olhar para o computador e, em vez de pegar no caderno/sebenta, pego no teclado. Assim, venho aqui fixar que, creio que vou passar a escrever coisas de dois em dois dias. Este é o meu último semestre de aulas e assim quero que, de facto, o seja. Todavia, não há regra sem excepção. Portanto, isto não quer dizer que eu não escreva todos os dias, ou até, mais do que uma vez por dia. Só que, vou tentar dedicar-me àquilo que devo. Peço-vos pois, que se continuarem a ver artigos fresquinhos todos os dias me avisem: " Vai estudar!".

Como eu dizia, "Espero sinceramente que consiga manter isto de pé e arranje tempo para escrever coisas aqui...". Mas com esta mudança de estratégia, parece-me que se aproxima o princípio do fim...

terça-feira, março 21, 2006

A pior invenção do mundo

Já desde há algum tempo que me vinha apercebendo que o Homem inventou a pior arma de destruição há milhares de anos. Desde que a espécie existe que esta arma existe. E lembram-se agora de programas contra a proliferação de armas nucleares... Caros senhores essas não são, de facto, as piores armas... Depois vieram com a preocupação no que toca a armas biológicas. Na realidade a primordial arma de destruição a que me refiro é, em parte parecida na forma de actuação com as referidas armas biológicas, mas actua os seus danos são, de longe, mais insuportáveis. Nas armas biológicas temos agentes físicos externos que, por serem externos, não deviam estar dentro de nós a fazer asneiras. Ora a misteriosa arma ataca também de dentro para fora mas nenhum elemento externo é, indevidamente, introduzido no nosso organismo. Em casos raros, os agentes biológicos podem deparar-se com mecanismos de defesa internos que, cumprindo o seu dever, fazem terminar por ali o potencial ataque. Pois... Mas não há anti-corpos - pelo menos, que eu ou a ciência conheça - para combater esta arma.
Como se pode concluir, a pior invenção do mundo tinha que ser uma arma. Mas o que mais me perturba é o facto de, sendo já uma coisa com tantos anos, não tenha ainda surgido uma forma de combater. Será que as mentes brilhantes, aqueles que têm capacidade intelectual suficiente para resolver estes problemas, nunca foram alvo dela e como tal nunca sentiram necessidade de desenvolver um método de protecção? Não deve ser por aí... Qualquer um está vulnerável a ela! E esta é uma verdade absoluta!

Quem terá inventado o amor...

segunda-feira, março 20, 2006

Mudando de assunto (ou não)

AVISO: tendo em conta o tempo que poderão perder a ler este texto, devo avisá-los - sobretudo aos que não me conhecem ou que não andam comigo na faculdade - que este artigo é uma absoluta perda de tempo. Aos outros, façam o que vos apetecer!

Depois de pensar um bocado, cheguei à conclusão de que era demasiado previsível vir aqui escrever qualquer coisa acerca da viagem de finalistas que eu e os meus amigos - e novos amigos - fizemos. Essas coisas, são difíceis de se traduzirem em palavras e, portanto, mais vale não dizer nada do que dizer muita coisa insuficiente e medíocre. Uma única coisa posso dizer porque é, sem mais, completa: o meu objectivo da viagem foi cumprido! Eu achava que um evento deste género era a melhor forma de se conhecer as pessoas com quem há muitos anos se convivia de perto mas de quem se estava, de facto, longe. É verdade! Conheci, de facto, muitas pessoas de uma forma mais próxima e, sobretudo, com todas tive agradáveis surpresas! Todas as pessoas da nossa faculdade são fantásticas! Se ao menos eu soubesse isso desde início e tivesse desde logo perdido - ou melhor, dispendido - mais tempo com elas todas... Uma de cada vez.
Mas, como sugere o título do artigo, mudando de assunto...

Como estes artigos são escritos na hora, acabei agora de alterar o título do mesmo acrescentando "(ou não)". PORRA!! É inevitável falar desta viagem! Foi só levantar um bocado do véu e agora não consigo parar de pensar em mais nada a não ser na viagem! AVISO: este artigo vai ser óptimo e terrível para as várias pessoas que o lerem: óptimo para os que foram recordarem e para os que não foram saberem um bocado do que se passou; terrível para os que não foram, porque vão arrepender-se até ao fim das vossas vidas!

LA HABANA!
Na chegada a minha desorientação bateu um fantástico recorde de uns seguros, 300%. Nunca me senti tão desorientado na vida! O primeiro factor deveu-se à redução da minha capacidade auditiva para cerca de 75%. Passo a explicar. Tendo toda a gente 100% de capacidade auditiva (50% num ouvido e 50% noutro), se a capacidade do ouvido, no caso, direito, reduz para metade, fica-se com 75%. Pois foi isso que me aconteceu. E porquê? Porque a quando da descida do avião eu estava demasiado enjoado para abrir a boca e ajudar na descompressão da cavidade auricular. Sempre que tentava abrir a boca, dava-me vontade de regurgitar. Felizmente o ouvido esquerdo não necessitou desse exercício para descomprimir. De salientar que o enjoo nada teve a ver com aquele ter sido o meu vôo inaugural. Teve, sim, tudo a ver com a excitação!
Outro factor que me desorientou foi o facto de termos entrado no avião com 11 graus, em Madrid e, ao abrirem as portas em La Habana, encararmos com uns fantásticos 27 graus à sombra!
Por último, a desorientação foi insuportável quando olhei e me vi em Cuba... Era ver aquilo que eu imaginava que seria. Sem qualquer surpresa. Todavia, ver-me lá! Não vi nada diferente daquilo que estava à espera de ver mas, nunca me imaginei a ver aquilo "ao vivo"! É uma sensação indescritível, para aqueles a quem estas coisas tocam lá no fundo. Eu sou desses. Para bem ou para mal, sou desses.
Dado que a passagem pela capital ia ser rápida, não começou ainda o fenómeno de aproximação das pessoas. Lá tudo se baseou em andar a correr de uma lado para outro a conhecer aquela cidade estranha em que (quase) tudo se resume a uma coisa: “Tudo certo, vocês têm aqui umas construções bonitas! Mas já ouviram falar em obras? Contrato de empreitada diz-vos alguma coisa? É que as coisas não duram para sempre, sabem? De quando em vez é preciso fazer alguma coisa pelas coisas!” Sobretudo gostei do caso concreto dos esgotos. Um esgoto ao fim de uns anos entope. Tudo normal até aqui. Depois de entupir começa a transbordar por um qualquer lado, como por exemplo pelas tampas de saneamento nos passeios. Tudo normal até aqui também. Ora é nesta altura em que entram determinadas pessoas para resolver o problema! Normalmente... Pelo menos em todos os outros sítios em que já estive – ainda que não tenham sido assim tantos. Ora em Cuba, ou pelo menos em La Habana, têm uma forma muito própria de olhar para os problemas: não se faz nada! O problema é posto da seguinte forma:
“ - O esgoto entupiu!
- É normal!
- Ninguém fez nada!
- Está a começar a sair pela tampa do saneamento!
- É normal!
- Ninguém fez nada!
- Está a cheirar mal porque já anda por cima dos passeios!
- É normal!
- Ninguém fez nada!
- Certo!
- Próximo problema!” E lá vão vivendo!
Para além disto, como já referi, a visita à capital baseou-se em conhecer as coisas que se devem conhecer: edifícios, locais, estátuas, monumentos, etc.
Á noite... Digamos que La Habana é um bordel! Não há como eufemizar isto! É a verdade tal e qual. Encontra-se proxenetas e prostitutas aos molhos! Tendo em conta que este negócio se dirige sobretudo a turistas, optámos por, na segunda noite, ir a um local frequentado só por cubanos. Tudo bem, tirando a forma como eles olhavam para nós do género: “o que raio estão estes gajos aqui a fazer?!?!”
De resto mais nada há a dizer. Os pormenores ficam só para quem foi.

VARADERO!
Tudo começa com uma viagem de duas horas entre a capital e esta estância turística. Foi uma boa ideia, de quem organizou a viagem, escolher dois sítios a visitar. Primeiro, porque permitiu conhecer coisas que devem ser conhecidas. Segundo, porque também permitiu conhecer um local de descanso - ainda que apenas teórico – e com praias - e sobretudo por isso - que não se vêem aqui nas terras do velho continente. De qualquer forma, porque não havia, basicamente, nada que fazer, foi a altura ideal em que toda gente, inevitavelmente, começou a conhecer-se melhor.
Não sei se toda a gente sentiu as coisas da mesma forma como eu, mas é um facto que vi muita gente a conversar com muitas gente que habitualmente não via na faculdade. De qualquer forma, não sei se o intuito era o mesmo que o meu, ou se ficava pelas meras conversas de ocasião. Mas parece-me que não. Isto porque vi alguns abraços... E abraços, no meu ponto de vista, não se dão a qualquer pessoa. Portanto, houve muitas coisas que floresceram por ali! Ainda bem! Todavia, tenho que fazer a ressalva desta minha interpretação... Porque também lá aprendi que não sou dos melhores interpretadores de sinais. Mas isto são contas de outro rosário!
O dia-a-dia? Levantar. Desayuno. Playa. Piscina. Cena. Fun Club.
Na antevéspera da nossa saída, a maior parte do pessoal foi dar um passeiozito de Catamaran até uma ilhota – Cayo Blanco. Não há grande coisa que dizer acerca disto. Barco, água, corais, ilha linda, regresso. O normal por aquelas terras.
Nessa noite de salientar uma coisa. Aliás, várias! A primeira bronca por causa de umas fotos. Conversas sérias. Caras sérias. Assuntos sérios. Consequências de um melhor conhecimento das outras pessoas. Coisas humanas, no fundo, que não podiam faltar. Mas que, felizmente ou não, não deixaram marcas para o dia seguinte e ainda hoje quando voltámos a estar juntos, pude confirmar que está tudo bem. Fantásticas as pessoas com quem convivemos e que melhor conhecemos naquela semana...

Assim vale a pena viajar! Daí que, sem mostrar insensibilidade para aqueles que deixei cá, possa afirmar com toda a certeza que naquela semana não tive qualquer saudade dos que ficaram na Europa. Aquela semana serviu, pelo contrário, para ficar com saudades daqueles com quem estive lá. Criou-se o hábito de estar (quase) 24 horas com determinadas pessoas. E deixar de estar tanto tempo com elas, torna-se difícil... Mas isto vai acabar por passar. Aliás, tem que passar! Porque aquilo não é a vida normal. A vida normal é esta fantástica vida rotineira que nos vai acompanhar até morrer!
Assim, acho que a seguinte afirmação mostra a minha opinião geral acerca da viagem, e serve, pois, de conclusão: com as mesmas pessoas (ou mais algumas que fizeram a sua falta) arrancava neste preciso momento de novo para Cuba ou qualquer outra parte do Mundo independentemente do cansaço físico e intelectual que estou a sentir! Boa gente aquela da FDUP! Sou um gajo de sorte! Aterrei no aeroporto certo.
Algumas coisas que tinha pensado acabaram por ficar por dizer, mas sabem como é, a idade vai passando...

Pois é... Pelos vistos sou demasiado previsível e continuo a ir contra a minha ideia do blog! Genial!

domingo, março 19, 2006

Viagem de finalistas

Assim como quando cheguei a La Habana, também agora estou um bocado desorientado... Porque nunca tinha lidado com tantos sentimentos juntos e de uma só vez. Assim, ainda que esteja doido de vontade de por aqui deixar qualquer coisa, não consigo... Ainda não. Mas há-de aparecer qualquer coisa. Para já fica só este texto miserável para os que o lerem perceberem a minha desorientação!

quinta-feira, março 09, 2006

Eheheh

O meu blog é que vos dá música...

Despedida

Bem... O conteúdo deste artigo é absolutamente oco. Só serve para me despedir, uma vez que, ao contrário do que eu esperava, há pessoas que perdem tempo a ler coisas que eu ponho aqui. E assim sinto-me na obrigação de dar uma qualquer satisfação a todos vocês. Além disso a despedida faz todo o sentido uma vez que se trata de uma viagem longa e, como tal, acarreta alguns perigos. Posso, pois, despedir-me "Até dia 18!", bem como "Vemo-nos algures noutro lado... daqui a uns anos, quem sabe...". O motivo da despedida e da deslocação é fácil - e aproveito para promover outro blog -: está publicado num artigo intitulado "Reflexão (Update)" em http://champignons.blogs.sapo.pt. Ao momento a que escrevo isto, era o último artigo lá publicado, por isso, não há dificuldade em encontrá-lo.

Bem... Se sobreviver à viagem, vou aproveitar ao máximo por mim e por todos vocês! Se não, aproveitem a vossa vida, por vocês e por mim!

Até dia 18, ou não!

quarta-feira, março 08, 2006

Esclarecimentos


Nunca na vida pensei que ia ter um blog. Depois, nunca pensei que ia conseguir ter assunto para conversa num blog. Seguidamente, nunca pensei que alguém fosse fazer comentários. Depois ainda, nunca pensei que houvesse mais do que um comentário, no caso de haver comentários sequer. Mais ainda, nunca pensei que que um determinado artigo me ia ter que fazer escrever outro artigo de esclarecimento. E o que realmente nunca me passou pela cabeça, foi que alguém dissesse qualquer coisa do género: "blog porreiro. Vou passar por aqui mais vezes"
RESUMINDO: isto está a ter piada e já percebo porque tanta gente faz questão de ter um blog!!

Passando agora ao que interessa:

De facto, aquele tema dos "jogos amigáveis" levantou uma série de questões que, pelo que vi, merecem um esclarecimento. A primeira, que me parece mais importante, prende-se com aquela questão de alguém ter recusado um convite por, aparentemente, acontecerem situações daquelas. Ora, esta referência que eu fiz a esta matéria foi feita com base numa sms que recebi que tratava deste assunto. Ora, como também toda a gente sabe, uma sms tem apenas 160 caracteres e, por vezes (como foi o caso), não dá para dizer tudo e as interpretações podem ser diferentes. O que eu quero dizer com isto é que, afinal as coisas não foram bem assim. Pelo menos, a parte do "habitualmente ser assim". O que essa pessoa quis dizer foi que, é normal levarem o jogo muito a sério, o que até ambos concordamos porque é uma forma de não deixar "abandalhar" o jogo, que é uma coisa que eu e ele não gostamos. E, desta vez, terá recusado o convite, não por isso, mas por motivos pessoais. Eu é que afirmei aquilo erradamente, pelo que peço, desde já, as minhas sinceras desculpas. Retirei daquela afirmação uma conclusão errada. "Errare humanum est".
Outra questão que merece ser explicada, e que eu referi no comentário seguido ao do Rui, é o de que eu não estava a par das tais "desentendimentos intra e extra-futebol" e, depois do Rui ter dito isso, eu percebi perfeitamente a situação, como se pode ler no comentário.
Por fim, quanto ao comentário da Pilar... É para cagar, certo? É uma gaja... Portanto, o melhor comentário é não se comentar!

Agora o que eu não quero, desde logo, é que o blog seja visto como aquilo que eu não queria que ele fosse: um otário qualquer que vem para aqui dizer coisas que ninguém lhe perguntou, nomeadamente falar de coisas que não lhe dizem respeito e dando opiniões erradas. Mas isto, às vezes é uma tarefa árdua, porque como vocês devem saber, as opiniões são como os buracos do cú: cada um tem o seu e quando o quiser dar, dá-o!

Estamos esclarecidos? :P

terça-feira, março 07, 2006

Acho que andam a tentar matar este gajo!


Aceitam-se palpites! Quem é este gajo? Ou, pelo menos, com quem é que ele é parecido? É que faz-me lembrar alguém... Mas não estou a conseguir chegar lá sozinho...

segunda-feira, março 06, 2006

Baptizados (agora sim)

Ontem passei um dia fantástico num baptizado! Isto é, a cerimónia foi engraçada porque nunca tinha assitido a nenhuma (tirando a minha, de que não me recordo porque era ainda mais pequeno no que sou agora) e os convidados superaram as minhas expectativas. Ou melhor, as convidadas... Tudo se passou em Valença e, como tal, eu estava à espera de pessoas que não se preocupam muito com a imagem... Meu Deus... Como as coisas mudaram desde a última vez que perdi tempo a pensar neste assunto!! O facto é que agora a minha teoria cada vez mais ganha força! Eu era daquelas pessoas que pensava: "Porque será que as pessoas da cidade são sempre mais bonitas?". Mas entretanto mudei completamente de opinião começando a pensar: "Porque é que as pessoas da cidade se tratam melhor?" E agora também já não penso assim e até tenho uma teoria (só de relembrar que tal como previ, este blog está a tornar-se naquilo que eu não queria...): não há mulheres bonitas nem mulheres feias. Há apenas mulheres que se tratam melhor do que outras. Tirando aquela excepção que todos aqueles que provavelmente vão ler isto sabem... De qualquer forma, vamos ao que interessa. Como o ambiente feminino foi bem melhor do que aquilo que estava à espera, passei uma agradável tarde numa sala cheia de mulheres bonitas.
Falando da cerimónia em si. Aquilo foi engraçado e não sei se é sempre assim... É que o ambiente era absolutamente caseiro e toda a gente estava absolutamente à vontade, não se respeitando qualquer daquelas regras de quem está numa igreja (silêncio, o espírito de reflexão, etc.) que, de resto, era uma capela e que tornou ainda mais caseiro o ambiente. Portanto, a catraiada andava toda a correr pela capela a mexer em tudo e a fazer barulho enquanto as coisas aconteciam. Além disso toda a gente falava ao mesmo tempo que o padre. Foi giro! Foi giro sim senhor! Ao ponto de alguém se ter desculpado junto do padre dizendo: "Sabe como é sr. padre... É em baptizado, toda a gente está contente!" ao qual ele simpaticamente respondeu "Pois, realmente é verdade. Isto não é nenhum funeral. Mas ao menos aí estavam mais calados!". Ora pois, o próprio padre com estes comentários, só veio ainda perturbar mais as coisas provocando uma risada geral!
Só tive pena de uma coisa: queria fazer aqui um artigo sobre baptizados lato sensu e não consegui porque aquele não me pareceu que seja o típico baptizado... Ou será que são todos assim?

domingo, março 05, 2006

Baptizados

Devido a cansaço provocado pelo tema deste artigo, acumulado com cansaço provocado pelo tema do artigo anterior, o tema deste artigo vai ser desenvolvido, talvez amanhã.

sábado, março 04, 2006

Jogos amigáveis

Este artigo tem uma coisa engraçada... Vai contrariar aquilo que disse no esclarecimento que fiz acerca do título do blog, porque vou fazer uma referência a problemas de se assumir certas coisas. Hoje fui jogar com um grupo de amigos futebol. Ou mellhor, com amigos e outros amigos dos meus amigos. Um dos amigos era de um clube menos popular aqui no norte e, sabendo eu que ele tinha comprado uma camisola oficial do "glorioso" dele, incentivei-o a levá-la, pois aquelas camisolas servem, precisamente, para se jogar futebol. Ora, como o "glorioso" dele não devia ser o "glorioso" da generalidade das outras pessoas, a camisola ficou no saco enquanto ele veio jogar. Mas, no fim do jogo, lá no balneário, lá acabou por sair timidamente do saco... (ora aqui se vê um problema em assumir aquilo que se sente. Mal eu sabia que alguma vez ía dizer alguma coisa acerca do tema do blog... E logo no 2º dia de vida!! Quem diria...) O mais estranho foi que, quando eu a ía vestir em nome da tolerância e respeito pelas opiniões e gostos dos outros, fui confrontado com um "não vistas isso!!" bem vincado... E, pronto, eu lá não a vesti. Aqui termina a primeira parte do artigo.
A segunda parte é virada para o título do artigo. Ora esse jogo foi, como já disse, entre amigos. Mas ao final já não parecia... Eu sei que com o aceleramento do ritmo cardíaco e tal, as coisas mudam um bocado... Mas de qualquer forma - ainda que não tivesse havido violência - as coisas azedaram um bocado. E eu só tive necessidade de vir aqui escrever isto porque sei que aquele grupo de amigos é MESMO um grupo de amigos A SÉRIO! Como todos deviam ser. E por isso ainda me deixou mais admirado como é que se podem chatear por coisitas de nada. "Foi falta!", "Não foi!", "Foi!", "Não foi!"... Inclusivamente o jogo acabou mais cedo por causa disso... Mas parece que o espírito dos jogos amigáveis é sempre antitético. Veja-se os casos de jogos organizados nos países da América Latina! Geralmente acabam sempre "à batatada"! Se calhar a idéia é mesmo essa! Porque toda a gente gosta de uma boa cena de porrada. E assim é mais fácil de fazer com que as pessoas paguem bilhete e vão ver o jogo. "Vamos lá! Despacha-te! Quero entrar no início e ver o jogo todo para perceber porque motivo vai haver a porrada da praxe destes jogos!". De qualquer forma, nós temos sangue latino. Talvez isso explique qualquer coisa...
Ora aqui está uma amostra daquilo que eu não queria fazer. Dizer coisas que não servem para nada nem para niguém, mas mesmo assim vir perder tempo para as vir para aqui dizer... Bem... ao menos a idéia não é vir mostrar sapiência. De qualquer forma, tenho que arranjar coisas para vir por aqui para não perder o hábito. Sim... é isso... foi por isso que aqui vim.

Aqui vamos nós!


Aqui está uma coisa que vamos ver de perto dentro em breve e pelo qual esperamos 4 anos e meio... FINALMENTE chegou!

A mania dos blogs

No espaço de 2 anos passou-se de um período em que ninguém sabia o que era um blog, para um período em que (quase) toda a gente tem um blog. Gente, entendida no sentido em de utilizadores frequentes da rede. Ora, subitamente, toda a gente passou a ter uma necessidade muito forte de dizer ao mundo certas coisas, ainda que algumas sejam de utilidade zero. Para mim, sinceramente, passa em grande parte por uma atitude de afirmar que "eu tenho um blog porque sou uma pessoa inteligente e, como tal, quero ajudar os outros ao partilhar com eles a minha sapiência". Para mim não se trata de mais nada a não ser isto. Claro que, há aqueles fantásticos blogs que servem para divertir as pessoas. Contra isso, nada! Mas parece-me que na maioria dos casos, trata-se de uma forma de afirmação. Pessoas que, como não dizem nada de jeito, não conseguem publicar um livro e então encontraram esta forma de se mostrarem ao mundo. E eu, feito parvo, também cá estou agora... Com uma missão diferente mas, já sei que, com certeza, vai acabar por se tornar igual à dos outros. (Outra coisa que me aborrece À BRAVA, é estar a tentar escrever isto, e ter sempre alguém a tentar falar comigo...DASSS!!!) Estas fantásticas interrupções cortaram-me o pensamento... OBRIGADO MÃE!

sexta-feira, março 03, 2006

Inauguração

Bem-vindos à inauguração do blog! Sirvam-se dos aperitivos e bebidas. Se precisarem de alguma coisa, é só falar comigo!