domingo, fevereiro 05, 2012

Mais tarde

Sempre nas televisões se está sentado depressa. Tudo de preto com vista para o mar. E depois os telemóveis... E as bandeiras cobertas de sal e os espectáculos de figuras às cores. Eles dizem sempre que sim. Mas tudo é triste. Antes fosse! - dizem os animais imundos e ferozes. Mas às vezes é mesmo isso que se quer. Reabrir para isto! Não foi por isso que antes se faziam castelos. Era dos biscoitos que corriam e falavam. Mas, às vezes, o cheiro era insuportável e em Alfena parava para meter gasolina. Nas bombas de estrume ao subir do poço. Nada mais se disse e eles partiram. Para lá do amarelo da raposa que tinha lá o bode. Sim. Esse mesmo. O do boné que manchou com a lixívia que tributaste. Agora é esperar... E pedir que baixe o preço a pagar pelo tribunal fumegante da costa. Eles também o conhecem, mas não dizem nada. Só nós e o outro. O do antigo milhafre.

Eu andava por aí

Eu andava por aí mas depois passou. As estrumeiras faziam o mesmo mas também perceberam que não era fácil colher os galhos fora de tempo e acabaram, também elas, por esquecer o dinheiro.
Sempre se soube, desde há muito tempo, que não era com bicicletas que as coisas andavam. O que era preciso era o mecanismo da torre que vagueava. Isso sim! Isso é que era jogar! Mas nunca como dantes.
Mais tarde, também eles jantaram e tudo acabou. Tudo e um pedaço de massa.
E depois, nasceu o dia de verde torrado. E foi-se.