domingo, dezembro 31, 2006

Saddam

Finalmente tomei uma decisão firme acerca desta questão. Eu sou, irremediavelmente, contra a pena de morte vista como a pena última de um sistema. É demasiado injusto para as vítimas que se ponha termo à vida de uma pessoa que pos termo à vida de outros. Não é suficiente. Aliás, é demasiadamente insuficiente!
Concordo com penas longas. 25 anos como os previstos no nosso sistema parecem-me bem. A questão das penas longas porem em risco a própria personalidade dos condenados, nomeadamente por aumentarem a dificuldade de reintegração, parece-me correcto. Pessoas como Hilter ou Estaline não são reintegráveis logo, a consequência natural de tornar mais difícil uma reintegração não seria um problema. Convenhamos que essas pessoas são diferentes.
Seguidamente aos crimes puníveis até aos 25 anos devia sim surgir a pena de morte. Eu acredito que a pena de morte será adequada a situações em que alguém assassina outra pessoa mas em condições ainda mais gravosas do que nas situações que preenchem os requisitos para se chegar à pena máxima de 25 anos. Claro que a merda da pena de morte arrasta consigo todos aqueles problemas de assentar, obviamente, na culpa que é um pressuposto ideal e não material. Para além da questão de não ser lícito a ninguém acabar com a vida de ninguém... Mas eu acredito na lei de Talião. O que é que hei-de fazer? Mas não em situações como a de Saddam. A morte de uma pessoa é demasiado insuficiente para se fazer a nossa tão estudada "reafirmação contrafáctica da norma" por um assassínio de 148 pessoas. Aí sim deveria surgir uma pena de prisão perpétua. Essa sim faria justiça. Para mim, cumpriria da melhor forma as suas funções de precenção geral e especial! Sem margem de dúvidas!
Claro que isto vale o que vale vindo de mim. Aliás, defender uma tese sem a argumentar minimamente não é grande coisa. Mas este artigo já está bem melhor do que a sua versão 1.0 e para mim isso já é uma grande vitória.

A síntese que deixei aqui ontem parace-me que foi a única coisa de jeito que aqui deixei, portanto vou mantâ-la.
Assim:

- Crimes hediondos mas não a ponto de ser considerados dignos de pena capital seriam punidos com penas até 25 anos. Tal como está estabelecido no nosso sistema.
- Crimes "ainda mais" (no sentido de serem cometidos em situações de especial reprovação mas que ocorreram em meios pequenos ou em situações de relação muito próxima entre vítima e agressor. A questão é que esta definição acaba por cair na enumeração feita para o aumento da moldura penal até aos 25 anos... Neste sentido devia reduzir-se o âmbito de aplicação da primeira situação e transferir-se alguns requisitos para aqui) hediondos seriam punidos com pena capital.
- Chacinas, massacres, genocídios e afins, prisão perpétua.

Daqui decorre que pessoas como Hilter ou Estaline pudessem ser punidas com prisão perpétua. Eles são, de facto, reintegráveis. Portanto, não era necessário pensar mais em reintegrá-los.

P.S.: eu sou um pragmático! Se, de facto, é impossível corrigir uma conduta, então mais vale acabar com ela de uma vez por todas. Posso-vos garantir que se algum dia fosse instituída a pena capital em Portugal eu nunca seria condenado. Pelo menos com culpa - e não no sentido de me tornar um inimputável - (e daí o problema desta ser um pressuposto ideal...). Mas geralmente "não há fumo sem fogo". Porque sei que não hei-de cometer um crime hediondo, não me assusta esse tipo de punição.

Versão 2.0

sábado, dezembro 30, 2006

Tacões

Haverá alguma coisa mais ridícula e inútil do que o tacão de um sapato feminino? Utilidade? Pelos vistos serve para trazer alguma elegância à pessoa que o usa... Mas não só, digo eu. Também trás problemas na coluna e nos pés!
E depois, o mais engraçado é outra coisa. Muitas mulheres que eu conheço dizem que não gostavam de ter um homem mais baixo do que elas. Então para que usam elas tacões?
Para que serve aquele raio daquele pedaço de madeira, ou outro material, posto por baixo do calcanhar? Que serve também para alguns tombos divertidos e pés torcidos. De facto, é uma grande invenção da humanidade!

P.S.: para vir escrever esta diarreia dactilografada mais valia estar quieto, não?

ASSUMiTunes

Aqui fica o clássico de que eu falei a semana passada!

Slaves
Hebrews born to serve, to the pharaoh
Heed
To his every word, live in fear
Faith
Of the unknown one, the deliverer
Wait
Something must be done, four hundred years

So let it be written
So let it be done
I'm sent here by the chosen one
So let it be written
So let it be done
To kill the first born pharaoh's son
I'm creeping death

Now
Let my people go, land of Goshen
Go
I will be with thee, bush of fire
Blood
Running red and strong down the nile
Pray
Darkness three days long, hail to fire

So let it be written
So let it be done
I'm sent here by the chosen one
So let it be written
So let it be done
To kill the first born pharaoh's son
I'm creeping death

Die by my hand
I creep across the land
Killing first-born man
Die by my hand
I creep across the land
Killing first-born man

I
Rule the midnight air, the destroyer
Born
I shall soon be there, deadly mass
I
Creep the steps and floor, final darkness
Blood
Lambs blood painted door, I shall pass

So let it be written
So let it be done
I'm sent here by the chosen one
So let it be written
So let it be done
To kill the first born pharaoh's son
I'm creeping death

METALLICA!

sábado, dezembro 23, 2006

ASSUMiTunes

Como seria de esperar, hoje é complicado entrar no Blogger. Mas já cá estou! Vamos é ver se consigo sair deixando aqui o que queria deixar. Para a próxima semana é que vai ficar aqui um clássico fantástico! Mas para esta semana também acho que deixo qualquer coisa imponente, no mínimo.
Como é que depois de se gravar uma coisa destas, se grava um "Octavarium"?...

DREAM THEATER!

sábado, dezembro 16, 2006

ASSUMiTunes

Conheci estes sujeitos, andava ainda no 2º ano da faculdade. Lembro-me de toda a gente me gozar por causa dos meus gostos e sobretudo por causa do nome deles e do nome do álbum. 4 anos volvidos e regressaram! Com mais nomes estranhos!

THYRFING!

sábado, dezembro 09, 2006

terça-feira, dezembro 05, 2006

Mudanças

Eu ainda sou do tempo em que vinha todo suado da escola de estar a jogar futebol e, quando passava por um café, pedia "um copo de água" que me cedia a título gratuito e que me matava a sede!
Hoje em dia, se alguém pedir num café um copo de água é bem capaz de ouvir um: "Fresca ou natural? Com gás ou sem gás?". Ainda que percebam a ideia, tentam logo fazer negócio. E o copo que vamos receber com água vai ser pago!
Com isto, prevejo que vá acontecer o mesmo que com o cimbalino. Hoje em dia já muito poucos são aqueles que o pedem. Toda a gente pede "café" em vez de "cimbalino". E com a água vai acontecer o mesmo. Progressivamente o "copo de água" que normalmente se costumava pedir e que era gratuito, vai deixar de o ser e as pessoas nem sequer se vão lembrar mais que, no passado era possível beber água de borla num café, ainda que fosse da torneira.
Ao ponto que a sociedade chegou ao negar água a uma qualquer pessoa. Para mim são estas pequenas coisas que mostram que o Mundo está a mudar e, obviamente, para pior.

Pena tenho de não me lembrar de um café em que se se pedisse um copo de água, o empregado ia a uma garrafa de Vitalis (por sinal, a minha água preferida) enchê-lo e, mesmo assim, não cobrava dinheiro. E garanto-vos que era mesmo água mineral porque, quanto a águas, niguém me engana. Tenho um paladar bastante apurado. Creio que foi num café numa terra qualquer por onde passei uma vez. Nunca tinha visto fazerem isso em lado nenhum! Nunca me vou esquecer do gesto do homem. Mas não sei onde foi nem me lembro, sequer, da cara do homem... É pena...

sábado, dezembro 02, 2006

ASSUMiTunes

Falha-me agora a tradução de doom para o português. É isto que estes ingleses tocam. Acho que dá bem para perceber o porquê neste música... Fantásticos!

MY DYING BRIDE!

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Enquanto colocava acentos nos títulos dos artigos...

... fui dando uma vista por alto em todos os artigos aqui escritos... E fui também reparando na progressiva diminuição na qualidade da escrita. Mas o que realmente eu gostava era de saber quantos caractéres já aqui foram deixados... Comentários incluídos! Mas essa é uma ferramente que, provavelmente, o Blogger nunca vai disponibilizar...