quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Divagação

Ainda era cedo quando o rio nasceu.
E já cavalgava, sem freios, pela encosta abaixo.
As forças esmagavam a genica que bradava.
Mas todos esperavam por vê-lo. Só a ele.
Zumbindo aqui e ali, ele não percebia o seu destino. Nem o queria perceber.
O que importava agora era fluir. Tal como a especiaria da literatura Herbertiana.

E não é o Homem que o pára. Nenhum Homem.
Nem com a caneta, nem régua e esquadro.
Nem com contas complicadas no papel.
Deixem-se disso! Não há forma nem maneira!
Ele seguirá até ao fim como se dum pêndulo se tratasse. Decidido até ao fim.
E assim acabarão por o esquecer, pois que muito ordinária é a sua estória.

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