Há algum tempo atrás (não me interessa, sinceramente, quanto), vim aqui escrever um artigo em que me referia ao amor como sendo a "pior invenção do mundo". Na altura eu não estava nos melhores dias, e como tal, o texto era do mais deprimente que se podia imaginar. Eu sabia na altura, que aquilo era apenas um reflexo do que sentia no momento e que, obviamente, o contrário daquilo tudo também era possível e, seguramente, eu voltaria a ser uma pessoa feliz. (Chamem-me o que quiserem mas "cada um tem aquilo que merece". E eu sei o que mereço: tanto as coisas boas como as más)
Hoje as coisas são totalmente diferentes! Aqueles que têm convivido comigo sabem que é verdade. E, portanto, a pior invenção do mundo deixou de o ser.
Foi no dia 9 que eu descobri que o meu anterior texto tinha caído por terra! É bom ser atingido pela pior invenção do mundo! É do melhor! Mas não sei porquê faltam-me as palavras... Num momento em que me sinto a pessoa mais feliz do mundo, não consigo dizer o que sinto... Talvez se esteja a passar comigo o que Garrett uma vez disse. Algo do género: os sentimentos e as palavras que chegam à boca são tantas, que se atropelam mesmo à saída e não se consegue dizer nada. Acho que é precisamente isso. E sendo, acho que o meu silêncio - acompanhado desta pequena explicação - vale mais do que muitíssimas palavras.
Além disso, propus-me fazer um texto do mais rico e sentido que se pudesse imaginar. Ora, eu não sou assim. Mas aquilo que sinto, fez-me crer que o era. Veja-se a intensidade da sensação!!
A única coisa que posso dizer é que não vou dizer nada a não ser que NUNCA me senti assim. Não tenho, pois, palavras para exprimir uma coisa que nunca senti. Fico frustrado por não conseguir dizer o que sinto. Mas tentem acreditar que se passa comigo a sensação descrita por Garrett. Só por isso, ou melhor, POR TUDO ISSO não digo nada...
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