quinta-feira, maio 18, 2006

Pior invenção do mundo (Parte II)

Há algum tempo atrás (não me interessa, sinceramente, quanto), vim aqui escrever um artigo em que me referia ao amor como sendo a "pior invenção do mundo". Na altura eu não estava nos melhores dias, e como tal, o texto era do mais deprimente que se podia imaginar. Eu sabia na altura, que aquilo era apenas um reflexo do que sentia no momento e que, obviamente, o contrário daquilo tudo também era possível e, seguramente, eu voltaria a ser uma pessoa feliz. (Chamem-me o que quiserem mas "cada um tem aquilo que merece". E eu sei o que mereço: tanto as coisas boas como as más)

Hoje as coisas são totalmente diferentes! Aqueles que têm convivido comigo sabem que é verdade. E, portanto, a pior invenção do mundo deixou de o ser.

Foi no dia 9 que eu descobri que o meu anterior texto tinha caído por terra! É bom ser atingido pela pior invenção do mundo! É do melhor! Mas não sei porquê faltam-me as palavras... Num momento em que me sinto a pessoa mais feliz do mundo, não consigo dizer o que sinto... Talvez se esteja a passar comigo o que Garrett uma vez disse. Algo do género: os sentimentos e as palavras que chegam à boca são tantas, que se atropelam mesmo à saída e não se consegue dizer nada. Acho que é precisamente isso. E sendo, acho que o meu silêncio - acompanhado desta pequena explicação - vale mais do que muitíssimas palavras.
Além disso, propus-me fazer um texto do mais rico e sentido que se pudesse imaginar. Ora, eu não sou assim. Mas aquilo que sinto, fez-me crer que o era. Veja-se a intensidade da sensação!!

A única coisa que posso dizer é que não vou dizer nada a não ser que NUNCA me senti assim. Não tenho, pois, palavras para exprimir uma coisa que nunca senti. Fico frustrado por não conseguir dizer o que sinto. Mas tentem acreditar que se passa comigo a sensação descrita por Garrett. Só por isso, ou melhor, POR TUDO ISSO não digo nada...

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